Empreender para mim é tão necessário quanto respirar. Em cada pedaço de livro que leio, fico tentando conectar ideias e possibilidades adaptáveis para diferentes contextos.

Receber não para mim é quase uma poesia. A resposta que mais me intriga até hoje é o silêncio, de quem não tem nada para dizer, de quem prefere comodamente se esconder.

Mas há pessoas que sempre tem algo a oferecer, que não sabem deixar ninguém no vácuo. Pessoas que geralmente plantam lições, atitudes e impactos com seus feedbacks.

Monica Fernandes é dessas pessoas poderosas, muito menos pelo adjetivo assertivo, mas sobretudo por sua capacidade potente de jogar luzes concretas com afiada maestria.

Em seu primeiro livro, desbravado e tecido em coautoria com outras 16 mulheres empreendedoras de Norte a Sul do país, destoam centenas de Conselhos de quem faz acontecer.

Egressa de uma família desestruturada, Monica precisou buscar refúgio e estímulo fora de casa quando mais jovem: “estudava no quintal, na calçada, no projeto social, na biblioteca da escola”.

O Projeto Criança Feliz apadrinhou “uma mulher negra, periférica (…), liberta de um relacionamento abusivo que, por pura teimosia, decidiu dar certo na vida”, contrariando as estatísticas.

Com identidade amadurecida após duros reveses, Monica encontrou sua melhor potência e propósito como CEO da Empoderar-Te, desenvolvendo mentorias, treinamentos e consultorias.

Dentre as 10 preciosas dicas finais do seu texto, vale destacar duas delas: “busque apoio em quem tem capacidade técnica para te direcionar” e “não desista antes de dar certo”.

Enquanto a cultura de doação não ganhar espaço entre as pessoas, empresas e ambientes escolares, continuaremos empreendendo, instigados pela escritora Monica Fernandes.

(por Pablo Robles – CEO do Causas do Bem, Poeta do Social e Crowdativista)